Campina FM - Ao Vivo

Escute sem parar! baixe o nosso app.

Foto: Assessoria

Covid-19: ISEA define regras para visitas e acompanhantes na maternidade

Compartilhe:

Para diminuir os riscos de transmissão do novo coronavírus, a Secretaria de Saúde de Campina Grande suspendeu, temporariamente, as visitas e definiu regras para os acompanhantes das parturientes internadas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – ISEA. O novo protocolo entrou em vigor esta semana e faz parte de um pacote de medidas que vêm sendo adotadas na maternidade para o enfrentamento da Covid-19.

Segundo o protocolo, a maternidade só permite a presença de acompanhantes nas enfermarias em situações onde há instabilidade clínica das parturientes ou em condições específicas do recém-nascido. A presença do acompanhante para gestantes menores de 18 anos também continua liberada. Mesmo para estas situações, o tempo de permanência dos acompanhantes foi limitado pela diretoria do hospital.

O acompanhante que estiver autorizado a entrar na maternidade poderá permanecer com a paciente durante o pré-parto e até duas horas após o parto normal. No caso de cesariana a permanência é de até 24 horas após a procedimento cirúrgico. Nas duas situações, não haverá revezamento de acompanhantes, que deverão permanecer no local de assistência à parturientes, sem circulação nas demais áreas do hospital.

As medidas de prevenção ao novo coronavírus da maternidade ainda estabelecem a proibição dos acompanhantes nos casos de partos induzidos, que são aqueles em que há riscos para a gestante e para o recém-nascidos. Nos casos de procedimentos de curetagem as mulheres também serão internadas sem a presença do acompanhante.

“Nossa maternidade recebe gestantes de dezenas de municípios paraibanos, o fluxo diário de pacientes é muito grande. Por isso, precisamos adotar estas medidas restritivas. Sabemos que a presença do acompanhante é um direito da gestante e uma diretriz de humanização, mas o momento requer cuidado e precisamos colocar a vida dessas mães e de seus filhos acima de tudo”, justificou o diretor do ISEA, o médico Mário de Oliveira Filho.

Fonte: Assessoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS