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Foto: Assessoria

Romero decide transformar Central de Hemodiálise em hospital de campanha; serão mais 42 novos leitos em CG

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O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou a implantação de um hospital de campanha com 42 novos leitos para tratamento exclusivo de casos da Covid-19. O espaço vai funcionar no complexo do Hospital Municipal Pedro I, na estrutura onde estava sendo construída a Central de Hemodiálise do município. Em ritmo acelerado, a expectativa é que a obra fique pronta em 20 dias.

O hospital de campanha vai abrigar 42 leitos, todos com pontos de oxigênio, sendo 20 deles com respiradores, inicialmente. Somente em equipamentos estão sendo investidos R$ 1,3 milhão. “Aqui seria a Central de Hemodiálise, mas em função da necessidade, estamos transformando naquele que será o primeiro hospital de campanha da Paraíba”, disse Romero.

Na visita feita ao local da obra, Romero foi acompanhado pelo Secretário Municipal de Saúde, Filipe Reul, e pela Promotora da Saúde do MPPB, Adriana Amorim. “O Ministério Público está acompanhando esse aumento de oferta, de leitos de UTI, enfermarias, essa nova estrutura para esses cuidados especiais para a população que vier a ser acometida pela Covid-19. É importante essa ampliação uma vez que Campina Grande é referência para a segunda macrorregião. É uma atitude positiva”, disse a promotora.

A obra em andamento precisou de pequenas adaptações para funcionar como hospital de campanha. “Fizemos apenas algumas remodelações, mas nada muito diferente do projeto que já estava sendo executado. Transformamos os espaços de diálise em locais para leitos e mudamos as áreas de fluxo dos funcionários de forma que os profissionais de saúde entrem por um ponto, vistam os EPIs e, depois do trabalho, eles saem por outro ponto”, explicou a arquiteta Hortência Liana.

Com essa nova estrutura, o complexo do Hospital Municipal Pedro I passa a ter 138 leitos para o tratamento de pacientes do coronavírus, já que a Prefeitura Municipal de Campina Grande já está concluindo a preparação dos outros 96 leitos na sede do hospital, sendo 30 de UTI e 66 de enfermaria.

“Essa nova estrutura será o primeiro hospital de campanha construído de alvenaria no país que eu tenho notícia. Os outros hospitais de campanha são de estruturas removíveis, como aço, pvc, o que expõe pacientes e profissionais a mais riscos. Estamos fazendo um hospital de campanha que terá toda a estrutura necessária para funcionar da melhor forma e, depois de passado o pico da disseminação do vírus, a estrutura volta a ser utilizada como Central de Hemodiálise”, explicou Romero.

Fonte: Assessoria

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