O programa municipal de controle ao Tabagismo Campina Livre do Fumo foi premiado no prêmio Atenção Primária à Saúde Forte no SUS, do Ministério da Saúde.
A iniciativa premiada é uma das mais de 50 desenvolvidas pelo programa. O destaque foi para o trabalho realizado na Unidade Básica de Saúde Crisóstomo Lucena, no Complexo Habitacional Aluízio Campos, que teve um resultado bastante expressivo no acompanhamento e assistência aos fumantes para a superação do vício.
“Estamos extremamente felizes pelo reconhecimento. Desde o ano passado, reestruturamos o programa, que havia passado por dificuldades para a realização durante a pandemia, e ampliamos o trabalho para mais de 50 unidades. Fomos a única iniciativa na linha de Enfrentamento do Uso do Tabaco e seus Derivados premiada em toda a Paraíba e isso nos enche de orgulho”, disse a coordenadora do Campina Livre do Fumo, a psicóloga Byanka Andrade.
O trabalho é desenvolvido com grupos de fumantes e os interessados em participar devem procurar um dos serviços. Os grupos são formados fumantes que se reúnem para receber orientações e acompanhamento de médicos, psicólogos e assistentes sociais para ajudar a deixar o cigarro. Eles também recebem medicação, a exemplo do adesivo utilizado para diminuir a vontade de fumar e antidepressivos. Em algumas unidades as reuniões acontecem no período da noite para propiciar que os trabalhadores não deixem de participar.
Em Campina Grande foi desenvolvida uma terapia que tem alcançado resultados ainda melhores. A terapia auricular, ou acupuntura auricular, é utilizada com alguns dos fumantes.
O programa é desenvolvido desde 2007 na cidade. Os dados mostram que 81% dos inscritos inicialmente em média conseguem parar de fumar. O Ministério da Saúde entende que pelo menos 30% precisam deixar o cigarro para que o projeto seja considerado eficiente na cidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro é responsável por 90% dos casos de morte em pessoas com câncer de pulmão. Além do câncer de pulmão, fumar pode causar danos em outras partes do corpo e problemas cardiovasculares.
Relação de unidades do programa:
- UBS Ana Amélia V. Cantalice – Três Irmãs
- UBS Bairro das Cidades I
- UBS Bairro das Cidades II
- UBS Maria de Lourdes Leôncio – Liberdade
- UBS Malvinas III
- UBS Catolé de Zé Ferreira
- UBS Antônio Mesquita de Almeida – Monte Castelo
- UBS Campos Sales – José Pinheiro
- UBS Horacina de Almeida – Monte Castelo
- UBS Romualdo B. de Figueiredo – Acácio Figueiredo
- UBS Tambor I
- UBS Antônio V. Brasileiro – Complexo Aluízio Campos
- UBS Crisóstomo Lucena – Complexo Aluízio Campos
- UBS Bem-te-vi – São José da Mata
- UBS Colibri – São José da Mata
- UBS Severino de Souza Costa – Presidente Médice
- UBS Nações
- UBS Raiff Ramalho – Cruzeiro
- UBS Ressurreição
- UBS Serra da Borborema
- UBS Adriana Bezerra – Santa Rosa
- UBS Argemiro de Figueiredo – Liberdade
- UBS Antônio Aurélio Ventura – Três Irmãs
- UBS Estação Velha
- UBS Nossa Sra. Aparecida – Catolé
- UBS Djalma Barbosa – Catolé de Boa Vista
- UBS Paus Brancos (Zona Rural)
- UBS Umburanas – Malvinas
- UBS Eduardo Ramos – Centenário
- UBS Porteira de Pedra
- UBS Rosa Mística
- UBS Adalberto César – Pedregal
- UBS Araxá
- UBS Malvinas V
- UBS Jardim Verdejante
- UBS Bodocongó
- UBS Jocel Fechine – Cuités
- UBS Inácio Mayer – Jeremias.