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Foto: Divulgação

Vanguart apresenta “A Vida é Um Trem …”, canção do álbum “Estação Liberdade”

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“Estação Liberdade”, novo álbum do Vanguart, poderia se chamar Kintsugi* (arte japonesa em que se colam os cacos de uma peça de cerâmica). Após a pandemia e uma pausa na carreira, os compositores Helio Flanders e Reginaldo Lincoln voltam com repertório mais forte até hoje, revelando uma maturidade que apenas duas décadas de estrada poderiam trazer. Canções bem resolvidas, flertes com o passado, refrões assobiáveis, reflexões profundas sobre partidas, chegadas, morte, vidas, sonhos e a dura realidade do dia a dia. Quando cantam na faixa de abertura que dá título ao disco “O Nosso Amor Vai Surpreender o Fim” parecem estar cantando para algum amor, mas também para si mesmos — e cá estão, vivos, saudáveis, com a energia de debutantes da música que querem dar.

Destaques para “Luna Madre de La Selva”, uma espécie de reencontro com a latinidade cuiabana dos primeiros álbuns, “O Mais Sincero”, com o poderio pop de seus maiores hits de outrora, a lúdica “Rodo o Mundo Todo no Meu Quarto” (com arranjo de madeiras e sopros de Alberto Continentino) e “Pedaços de Vida”, o momento mais denso de um disco que parece ser como a vida, ou como uma longa viagem de trem, com seus sabores e dissabores, sorrisos e tristezas. Ao fim da escuta, a sensação que fica é que o Vanguart retoma o seu próprio trem, de alma lavada e coração aberto, como a estrada que os trouxe até aqui — e novamente os espera.

O Vanguart é formado por Helio Flanders e Reginaldo Lincoln.

  • Produção de Rafael Ramos/Deck
  • Gravado por Jorge Guerreiro
  • Músicos:
    • Arquétipo Rafa (bateria e percussão)
    • Rodrigo Tavares (piano, rhodes, órgão e sintetizadores)
    • Rick Ferreira (steel guitar)
    • Sopros por Copacabana Horns
    • Arranjos de corda por Ronaldo de Oliveira.

*Kintsugi é uma arte japonesa em que se colam os cacos de uma peça de cerâmica, e isso traz ainda maior valor a ela, tanto pela destreza do artista que fez o conserto, como pelo sentimento de valor dado à recuperação da peça, tornando-a mais forte e especial, com uma história a contar. A técnica é inspirada numa filosofia que abraça as imperfeições e a resiliência, vendo as cicatrizes como parte do processo de superação e crescimento.

Fonte: Assessoria

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