A meta da Prefeitura de Campina Grande é continuar vacinando a população observando a faixa de idade, mas a Secretaria Municipal de Saúde ao mesmo tempo, já planeja atender públicos específicos, anunciou nesta quinta-feira, 8, o prefeito Bruno Cunha Lima, em entrevista por telefone à Rádio Campina Grande FM.
Bruno citou os trabalhadores da educação, da segurança pública (policiais militares e civis) e de outras categorias da Saúde que não se enquadraram como linha de frente no primeiro momento, a exemplo de debatistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais. Pessoas com doenças crônicas, como problemas renais, hipertensão, diabetes e cardiopatias, cumprindo o que preconiza o Plano Nacional de Imunização, também serão contempladas em breve.
O prefeito de Campina Grande lembrou que, nesta semana, Campina Grande está vacinando, com a primeira dose, pessoas com idade entre 60 e 64 anos, em ordem decrescente a cada dia. Com a chegada de novas doses, essa vacinação deverá ser ampliada para alcançar pessoas com menos de 60 anos e que tenham comorbidades.
ECONOMIA E SAÚDE
O prefeito ressaltou ainda que o essencial, neste momento, é proteger a vidas das pessoas, como também preservar as atividades econômicas. Para tanto, destacou a necessidade de distanciamento social (que se distingue de lockdown), limitação de público em restaurantes, áreas comerciais, igrejas e outros ambientes, como também o uso de máscaras, higienização de mãos, etc. “Temos como alvo a saúde e a geração de empregos. Saúde e empregos caminham de mãos dados”, acrescentou.
Nesse contexto, lembrou que nunca houve colapso da saúde local desde o início da pandemia. Em sua visão, o desempenho local é um referencial para toda a região, aproveitando para agradecer aos profissionais da saúde pelo nível de excelência no atendimento prestado à coletividade, sobretudo no Hospital Municipal Pedro I.
EDUCAÇÃO
Bruno Cunha Lima lembrou, por fim, que o decreto municipal publicado recentemente permite o retorno das atividades na rede privada de ensino. Para tanto, haverá uma reunião para discutir se o modelo das aulas será presencial ou híbrido – desde que se observem garantias de preservação da saúde dos alunos, suas famílias e profissionais do ensino. O encontro envolverá debate os pais dos alunos, as secretarias municipais de Saúde e Educação com o Ministério Público.