O Centro Artístico Cultural (CAC) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, recebe, nos dias 19, 20 e 21 de dezembro, sempre às 19h, uma minitemporada de apresentações teatrais com os espetáculos “SomOs” e “O Censor Federal”. As encenações são realizadas pelo Núcleo de Formação, Pesquisa e Experimentação Teatral da instituição, através da Pró-reitoria de Cultura (Procult), e foram contempladas pela Política Nacional Aldir Blanc – Edital Biliu de Campina 2024.
Coordenador do Núcleo, o ator, diretor e professor Chico Oliveira explicou que as apresentações marcam o encerramento do ano letivo e fortalecem o vínculo com o público que acompanha as atividades do CAC. Ele destacou que, além das sessões gratuitas, os espectadores poderão contribuir de forma solidária através de um QR Code divulgado nas redes sociais do Núcleo (@nucleoteatralcg).
ESPETÁCULOS
“O CENSOR FEDERAL” – 19 DE DEZEMBRO
Reúne convidados e formados no Curso de Formação Básica do CAC, entre 2016 e 2020. Com texto de Lourdes Ramalho, escrito em 1983, aborda a censura artística durante a Ditadura Militar. A comédia se desenrola a partir de um grupo de teatro, em pânico diante da chegada de um censor, que na época da Ditadura era quem decidia o que poderia ser encenado ou não. O tom da montagem é propositadamente histriônico, de acordo com Chico, para acentuar a comicidade.

“SomOs” – 20 e 21 DE DEZEMBRO
Já “SomOs” é apresentada nos dias 20 e 21 e trata de memórias e emoções surgidas ao longo de um processo criativo que começou há dois anos, quando o Núcleo decidiu transformar uma frustração anterior em inspiração, tendo por base a prática artística na cidade. O trabalho expõe os maiores desafios da atuação em Campina, incluindo ausência de apoio, preconceito, violência e homofobia, mas, igualmente, conforme Chico, reafirma o amor e o compromisso, quando se fala do fazer teatral.

Ficha Técnica
“O Censor Federal” dispõe da direção geral e encenação de Chico Oliveira. Integram o elenco, Flávia Monteiro, Gabriel Tavares, Emília France, Elio Penteado, Markos Motta, Beto Rocha, Ellen Maria e Gorethe Leitão. A produção é de Chico Oliveira, Gabriel Tavares, Flávia Monteiro e Pereira Beekman – o ator, professor da UEPB e diretor do MAPP, José Pereira da Silva. Respondem pela direção musical, música da trupe, e trabalho de mobilidade corpórea, Erivan Araújo, Jr. Terra e Regina Albuquerque, respectivamente. A execução da cenografia é de Haroldo Vidal e Cícero Alves, e assinam os figurinos Emilia France, Markos Motta e Vera Lúcia. A maquiagem é realizada por Flávia Monteiro e Gorethe Leitão, e a sonoplastia por Anderson de Sá e Thamys Lohan.
“SomOs” tem dramaturgismo de Anderson de Sá, Beto Rocha e Chico Oliveira. A encenação e direção geral é feita por Chico Oliveira, tendo como apoiador Pereira Beekman. No elenco estão Anderson de Sá, Beto Rocha, Caio Vinícius, Chico Oliveira e Gabriel Tavares. A preparação corporal é de Regina Albuquerque. Marketing, adereços, maquiagem e design de som são assinados por Ellen Maria, Erinaldo Sousa, Flávia Monteiro e Caio Vinicius, respectivamente. A produção é de Chico Oliveira, Flávia Monteiro e Gabriel Tavares.








