Zé Maria começou a vida nas ondas de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte. O pescador de profissão enveredou pela música e, em tempos de mar frio, ganhava a vida mostrando as belezas de um dos mais lindos litorais do Brasil. Foi em uma dessas apresentações que Zé encontrou um gigante da nossa música: Ney Matogrosso. Ou teria sido Ney que encontrara Zé?
Por cinco dias Zé Maria mostrou as belezas de Baía Formosa para o mestre, que também passou a conhecer o talento do guia-pescador através da levada marítima de suas canções. Foi admiração à primeira vista. Dias depois Zé Maria recebia um telefonema desafiador. Era um convite para gravar o seu primeiro trabalho. Do outro lado da linha estava Ney Matogrosso construindo a ponte entre os dois rios: Rio Grande do Norte X Rio de Janeiro. O pescador, acostumado ao mar parceiro da linda baía, via o horizonte se ampliar por regiões nunca antes navegadas.
Com produção de Ney Matogrosso o disco “Pescador” caiu no mar das produções nacionais conquistando novos desafios. A canção “Por Amor”, terceira faixa do trabalho, entrou para trilha sonora da novela “Segundo Sol” de João Emanoel Carneiro estrelada por Giovanna Antonelli e Emílio Dantas. A música embalou os personagens vividos pelos protagonistas do folhetim global em 2018.
Só que as aventuras deste pescador artista começaram bem antes, em 2006, quando protagonizou o filme “Sonhos de Peixe”, do do russo-americano Kirill Mikhanovsky. Por conta do trabalho Zé Maria colocou os pés no Festival de Cannes (França) e no Sofia Internacional Film Festival (Bulgária). Para além disso … também foi premiado nos dois eventos.
Depois, outros trabalhos vieram:
- CINEMA – 2017 – Açúcar
- CINEMA – 2018 – O Clube dos Canibais
- CINEMA – 2018 – Nova Amsterdam
- CINEMA – 2018 – Sol e Alegria
- MÚSICA – 2020 – Álbum ‘Minha Divina Inspiração’
- CINEMA – 2025 – Maria e o Cangaço (Série)
- CINEMA – 2025 – Futuro Futuro
Taí um exemplo do bem-viver. Das ondas musicais e paisagens cinematográficas de Baía Formosa para o Mundo. Zé Maria é um Nordestino arretado. E NÃO É HISTÓRIA DE PESCADOR!
