Quando o avanço do coronavírus determinou o isolamento social dos paraibanos, ocorreu uma procura desenfreada de pessoas aos supermercados com o objetivo de estocar alimentos essenciais em casa. O superintendente da Associação dos Supermercados da Paraíba (ASPB), Damião Evangelista, voltou a reforçar que não há risco de desabastecimento nos supermercados do estado, produtos como o álcool gel, por exemplo, terão o seu fornecimento restabelecido. Damião comentou ainda que a procura nos supermercados do estado teve uma queda em comparação com as primeiras semanas de quarentena. Segundo ele, as pessoas se conscientizaram da não necessidade de estocar produtos. A associação aguarda agora os reflexos que o pagamento do auxílio emergencial, anunciado pelo Governo Federal, poderá resultar no consumo dos próximos dias.
Damião revelou ainda que com a pandemia do novo coronavírus, os preços de vários produtos em algumas lojas do estado ficaram mais elevados em até 70%. É o caso, por exemplo, do feijão. Em alguns estabelecimentos, o quilo que era achado, em média por R$ 6, agora pode ser encontrado por até R$ 11. Também subiram de preço o leite, açúcar, arroz e o óleo de soja, entre outros.
Segundo Damião Evangelista, a alta do dólar, a redução das colheitas e a grande procura pelos produtos são fatores que colaboraram para o crescimento do preço. Para evitar práticas abusivas de aumentos injustificados de preços pelos fornecedores do setor, a associação no estado diz estar trabalhando em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).